terça-feira, 13 de novembro de 2012

Se houvesse amor...

      Você já se perguntou, alguma vez, porque certas pessoas cometem crimes ou outros delitos contra si ou contra terceiros?
 
Talvez a resposta da maioria seria a de que essas pessoas são delinqüentes. Isso é verdade, mas por que se tornaram delinqüentes?
 
Tomemos como exemplo esses delinqüentes infantis e juvenis, que perambulam pelas ruas e cometem pequenos furtos contra os cidadãos.
 
Imaginemos que eles tivessem um lar decente, uma mãe amorosa que os acariciasse e educasse. Tivessem um pai equilibrado, empregado, com salário digno, que lhe permitisse sustentar a família com honradez.
 
Em última análise, se houvesse amor, eles não estariam pelas ruas, perambulando sem rumo.
 
Quando uma pessoa, num ato de desespero, põe fim à própria vida, é porque faltou o tempero do verdadeiro amor para envolver suas horas.
 
Se houvesse amor no lar desses“homens-bomba”, que são usados como explosivos, atirando-se para a morte num ato insano de autodestruição, com certeza não o fariam.
 
Se tivessem uma mãe ou esposa que os amasse verdadeiramente, envolvendo-os em carícias de afeto e compreensão, não fariam o que fazem.
 
Se em seu lar deixassem olhares carinhosos de filhos a lhes perguntar: “Papai, quando você volta? Não demore! Vou esperar você com saudades. Volte logo, papai!” - certamente ficariam longe do terrorismo.
 
Se houvesse mais amor na face da Terra, tudo seria diferente. O amor é antídoto eficaz contra todo tipo de violência.
 
Quando o amor adoece, o desespero se instala nos corações.
 
As explosões de ódios, de vinganças cegas, são resultados de um amor enfermo, pois não se pode odiar alguém que não se conhece.
 
Só pode haver traição por parte de alguém em quem foi depositada confiança plena.
 
Ah! Se houvesse amor...
 
Se houvesse amor não haveria crimes hediondos, nem guerra, nem fome, nem misérias, nem outra violência qualquer.
 
Se houvesse amor, não faltaria o necessário a nenhum ser humano, porque o amor fraternal não permitiria.
 
Se houvesse amor não haveria desemprego, nem subemprego, porque só o amor é capaz de desarmar o egoísmo, esse verdugo cruel que alimenta a ganância, a prepotência, o desejo desenfreado de posses materiais.
 
Ah! Se houvesse amor... Esse sentimento adormecido no íntimo de muitas criaturas...
 
Um dia, um homem chamado Jesus ensinou que o amor é a chave da felicidade. Resumiu toda a Lei e os profetas na máxima: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo”.
 
Mas, infelizmente muitos de nós, que nos dizemos cristãos, temos esquecido esse ensinamento.
 
Muitos de nós, que nos declaramos seguidores do Cristo, estamos alimentando as grandes guerras com nossas guerras familiares e nosso terrorismo particular e ainda com a nossa beligerância social.
 
Ah! Se houvesse amor...
 
Se o amor fosse uma realidade em nosso Mundo, seguramente aqui habitaria a paz. 
 
* * *
 
O amor é de essência divina e todos nós, do primeiro ao último, temos, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.
 
Por isso, amemos e felicitemo-nos, colocando na estrada do amor sinais de luz, a fim de que nunca mais haja sombra por onde o amor tenha transitado a derramar sua invencível claridade.
 
Redação do Momento Espírita, sob inspiração de palestra proferida por Raul Teixeira, na cidade de Ponta Grossa-PR no dia 12/10/01.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Um texto para reflexão...

No estado egoico, o amor se encontra emaranhado na forma, por isso percebemos que ele está na forma, que está na outra pessoa.
 
Não percebemos que o verdadeiro amor é o reconhecimento da ausência da forma no outro - que é o reconhecimento de nós mesmos no outro.

Somos capazes de perceber a ausência da forma com mais facilidade nas coisas da natureza, porque elas são menos desafiadoras do que os seres humanos.
 
No início, aproxime-se do mundo da natureza e relacione-se com ele cada vez mais por meio do silêncio, da presença.
 
Depois, aos poucos, leve isso para seus relacionamentos com as pessoas.

Deixe-as ser. Permaneça em silêncio com as pessoas da mesma maneira como você faz com a natureza.
 
Sinta o campo de atenção silenciosa que flui na direção delas. Ouça e, enquanto estiver fazendo isso, sinta a si mesmo como a consciência, a presença.
Texto extraído do livro Em harmonia com a natureza.
Autor: Eckhart Tolle.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O decálogo da serenidade

     Aos 77 anos, Ângelo Giuseppe Roncalli assumiu o papado com o nome de João XXIII. Ângelo Roncalli era um homem que causava um impacto sempre favorável nas pessoas.

      Reconhecia claramente suas limitações e era dotado de um vivo senso de humor.

     Surpreendeu pela coragem de inaugurar debates sobre temas intocáveis até então.

     Em um documento asseverou que todos os homens têm direito de escolher a sua religião.

      Em 1960, num dos seus escritos, ele registrou uma página com notável sentimento de religiosidade universal.

   Chama-se O Decálogo da Serenidade e contém dez sugestões de conduta para o homem que deseja a paz:

     Procurarei viver pensando apenas no dia de hoje, exclusivamente neste dia, sem querer resolver todos os problemas da minha vida de uma só vez.

    Hoje, apenas hoje, procurarei ter o máximo cuidado na minha convivência; cortês nas minhas maneiras, a ninguém criticarei, nem pretenderei melhorar ou corrigir à força ninguém, senão a mim mesmo.

     Hoje, apenas hoje, serei feliz, na certeza de que fui criado para a felicidade, não só no outro Mundo, mas também já neste.

      Hoje, apenas hoje, adaptar­-me-ei às circunstâncias, sem pretender que sejam todas as circunstâncias a se adaptarem aos meus desejos.

     Hoje, apenas hoje, dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, recordando que, assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, assim a boa leitura é necessária para a vida da alma.

     Hoje, apenas hoje, farei uma boa ação e não direi a ninguém.

     Hoje, apenas hoje, farei ao menos uma coisa que me custe fazer, e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.

   Hoje, apenas hoje, executarei um programa pormenorizado. Talvez não o cumpra perfeitamente, mas ao menos escrevê-lo-ei. E fugirei de dois males: a pressa e a indecisão.

    Hoje, apenas hoje, acreditarei firmemente, embora as circunstâncias mostrem o contrário, que a Providência de Deus se ocupa de mim como se não existisse mais ninguém no Mundo.

    10ª Hoje, apenas hoje, não terei nenhum temor. De modo especial não terei medo de gozar o que é belo e de crer na bondade.
 
Extraído do texto O decálogo da serenidade,
da Revista Reformador de agosto de 1996, ed. Feb.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Um texto para reflexão...

Vou pensar antes de agir

Antes de tomarmos decisões que possam afetar profundamente a nossa vida, devemos primeiro pensar sobre todas as alternativas possíveis.
 
Como em todas as coisas, há sempre mais uma resposta para qualquer pergunta. Além disso, quase todas as opções não são nem tanto ao mar nem tanto à terra.

Pensar seriamente nas alternativas demostra uma atitude sincera de imparcialidade, honestidade e integridade.
 
Ficamos mais encrencados quando, em vez de responder de maneira apropriada, reagimos impulsivamente às situações.

Quantas vezes tivemos de tratar de um mesmo problema pelo simples fato de não considerarmos com seriedade as consequencias que poderiam surgir de nossa primeira decisão, fossem elas boas ou más?

É como a criança que quer sair para brincar na chuva e a mãe, sem pensar, imediatamente diz não para evitar que a criança pegue um resfriado.

Se ela parasse alguns segundos, poderia ter considerado a vontade da criança, entregando-lhe um guarda-chuva e vestindo-lhe uma capa. Além do mais, a chuva poderia passar rápido, mesmo porque nada dura para sempre, nem a chuva.

"Responder" às situações é ser responsável e honesto.


Texto extraído do livro Reflexões para o sucesso
Autor: Jennifer O´Dell